Em entrevista ao portal Viva, o urologista da Santa Casa de São José dos Campos destacou que as fraldas geriátricas não devem ser a primeira opção no controle da incontinência urinária. De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), a incontinência urinária afeta cerca de 45% das mulheres e 15% dos homens acima de 40 anos, sendo motivador de 29,3 mil procedimentos cirúrgicos entre 2020 a 2024. “As fraldas geriátricas são opções para pacientes que são refratários ao tratamento da incontinência, mas jamais devem ser a primeira. A incontinência urinária tem tratamentos que amenizam e até cessam as perdas”, diz. Também acrescenta a importância do diagnóstico. “O diagnóstico realizado pelo médico especialista é fundamental para direcionar o tratamento, que pode ser comportamental, farmacológico, fisioterápico ou até mesmo cirúrgico, como ampliação vesical, aplicação de toxina botulínica (botox) na bexiga ou até mesmo marcapasso vesical (neuromodulador sacral)”, pontua Marques.
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