A campanha Agosto Dourado marca a importância do aleitamento materno e o título não é por acaso: a amamentação vale ouro, tanto para os bebês, como para as mães.
Não só neste mês, mas durante todo o ano, a Santa Casa de São José dos Campos trabalha junto às gestantes e puérperas o incentivo ao gesto. A recomendação da OMS (Organização Mundial da Saúde) é de que o aleitamento deve ser exclusivo até os 6 meses e complementado com adição de alimentos variados até os 2 anos ou mais. “Além de ser um alimento completo e perfeito para o bebê, atendendo quase que perfeitamente suas necessidades nutricionais, o leite materno possui anticorpos extremamente importantes para a proteção do bebê nos primeiros meses de vida”, explica o Coordenador da UTI Pediátrica e Neonatal da Santa Casa de São José dos Campos, Dr. Lucas Fadel Monteiro dos Santos.
A amamentação é capaz de reduzir até 13% a mortalidade por causas evitáveis em crianças menores de 5 anos. Crianças amamentadas têm menos alergias, infecções, diarreias, doenças respiratórias e otites, além de menores chances de desenvolver obesidades e diabetes tipo 2; assim como possuem melhor desempenho em testes de inteligência e se transformam em adultos mais saudáveis e produtivos.
Para as mães, a cada ano que a mulher amamenta, o risco de desenvolver câncer de mama reduz em 6%. A amamentação também diminui os custos com tratamentos nos sistemas de saúde e ajuda a combater a fome e a desnutrição em todas as suas formas, bem como garante a segurança alimentar de crianças por todo o mundo.
Nesta semana, o Ministério da Saúde divulgou resultados preliminares do Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (Enani), com dados bastante positivos.
Mais da metade (53%) das crianças brasileiras continua sendo amamentada no primeiro ano de vida. Entre as menores de seis meses, o índice de amamentação exclusiva é de 45,7%. Já nas menores de quatro meses, de 60%. A pesquisa avaliou 14.505 crianças menores de cinco anos entre fevereiro de 2019 e março de 2020.
Amamentação na pandemia
O Ministério da Saúde salienta que não há constatações científicas significativas sobre a transmissão do coronavírus por meio do leite materno e que não há recomendação para a suspensão do aleitamento. O Dr. Lucas Fadel ressalta que uma mãe que já teve Covid-19 passará anticorpos protetores para o bebê. “Mesmo aquela que está com a doença em atividade deve ser encorajada a amamentar, utilizando máscara, pois ela já está produzindo anticorpos e que estarão diminuindo a chance do bebê contrair a doença”, pontua o médico.
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