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Setembro Amarelo reforça a importância de reconhecer o sofrimento emocional

Psicóloga da Santa Casa de São José dos Campos explica como identificar mudanças sutis de comportamento e destaca o valor da escuta empática na promoção da saúde mental

Quando se fala em saúde emocional, muitas vezes se pensa em manifestações explícitas de dor ou pedidos diretos de ajuda. No entanto, o sofrimento nem sempre se revela de forma clara. Silêncios prolongados, desinteresse pelas atividades cotidianas e a perda de prazer em momentos antes valorizados podem ser sinais de alerta importantes.

A Campanha Setembro Amarelo tem como objetivo estimular a valorização da vida, reconhecer os sinais silenciosos e incentivar a busca por ajuda profissional.

A psicóloga Carmela Silveira, da Santa Casa de São José dos Campos, explica que sentimentos de vazio e desconexão também podem ser expressões internas de sofrimento. Alterações no sono, irritabilidade e isolamento, segundo ela, muitas vezes são confundidos com estresse ou fases passageiras, mas a diferença está na intensidade e na duração. “Quando esses sintomas persistem por semanas, afetam as relações, o trabalho e geram uma sensação de desconexão com o próprio eu, é hora de buscar ajuda profissional”, afirma.

Além de mudanças emocionais, é essencial observar alterações no apetite, descuido com a higiene pessoal, consumo excessivo de álcool ou medicamentos e afastamento de compromissos e pessoas. “Esses comportamentos não devem ser vistos apenas como descuido, mas como possíveis manifestações de sofrimento profundo”, reforça a psicóloga.

Na hora de se aproximar de alguém que apresenta esses sinais, a recomendação é agir com cuidado e sem julgamentos. A escuta empática, segundo Carmela, é uma das principais ferramentas para reduzir a resistência e evitar o afastamento.

Em alguns casos, a pessoa pode negar que enfrenta dificuldades, mesmo diante de sinais evidentes. A especialista orienta que essa negação deve ser respeitada, mas não ignorada. “O mais importante é não se afastar. Pequenos gestos de cuidado mostram que ela não está sozinha, mesmo que ainda não consiga falar sobre sua dor”, explica.  

 

Comportamentos que necessitam de atenção

O modo como o sofrimento se manifesta varia conforme a fase da vida.

  • Crianças: podem apresentar comportamentos regressivos, medos excessivos ou agressividade repentina.
     
  • Adolescentes: isolamento, impulsividade e comportamentos de risco são comuns.
     
  • Adultos: a dor pode se expressar em desmotivação, cinismo, exaustão emocional e sensação de vazio existencial.
     
  • Idosos: surgem silêncios prolongados, lutos não elaborados, sensação de abandono e inutilidade.
     

A psicóloga reforça que colegas de trabalho, vizinhos e a comunidade têm papel fundamental na percepção desses sinais. Muitas vezes, essas pessoas são as primeiras a notar mudanças sutis, como ausências frequentes, tristeza prolongada ou retraimento. “Um simples ‘Está tudo bem?’, feito com atenção genuína, pode abrir caminhos. O sofrimento não deve ser enfrentado sozinho, e a rede de apoio pode ser um fator de proteção”, ressalta.

Ao perceber sinais persistentes ou intensos, o passo imediato deve ser uma escuta cuidadosa e o incentivo à busca por ajuda profissional. A terapia possibilita que a pessoa explore suas angústias e encontre novos sentidos para a vida. Em alguns casos, o acompanhamento psiquiátrico também é necessário, especialmente diante de quadros de depressão profunda ou ansiedade intensa. “A medicação pode estabilizar o emocional e abrir espaço para que a psicoterapia seja mais eficaz”, completa Carmela.

 

Crédito da foto: Divulgação/Freepik

 

Sobre a Santa Casa de São José dos Campos  

Com 126 anos de história, a Santa Casa de São José dos Campos é um complexo hospitalar de referência na Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte, que alia inovação e tradição no cuidado à saúde. Primeira Santa Casa do Brasil a obter certificado ONA (Organização Nacional de Acreditação), a instituição recentemente conquistou a certificação por distinção tripla pelo IQG (Instituto Qualisa de Gestão) nas áreas de Enfermagem, Gestão para Integridade e Serviços de Terapia Intensiva, além da recertificação ONA nível 3.


 

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