Transplantes: Pandemia não impactou procedimentos na Santa Casa

No mês marcado pela campanha Setembro Verde, que reforça a importância da doação e do transplante de órgãos, a Santa Casa de São José dos Campos comemora os bons números de procedimentos realizados, que trouxeram renascimento a dezenas de pessoas. Apesar de o período de pandemia ter ocasionado a redução desse tipo de cirurgia em diversas localidades, o hospital, que é referência em transplante de fígado, registrou, de março até o momento, 21 transplantes, contra 14 no mesmo período do ano passado. Atualmente, 36 pessoas estão na fila de espera, aguardando um doador.

“Em março, logo que foi determinado o isolamento social, foi anunciada a suspensão dos transplantes por doador vivo, como meio de proteção do risco de contaminação com o coronavírus. Já a doação de órgãos de pessoas que faleceram por morte encefálica é fundamental para o tratamento dos pacientes em lista de espera, pois somente 5,7% dos transplantes de fígado são realizados por doador vivo”, ressalta o coordenador do setor de transplantes da Santa Casa de São José dos Campos, Dr. Jorge Padilla. Pessoas que faleceram em decorrência da Covid-19 não podem ter os órgãos doados.

No próximo dia 27 é celebrado o Dia Nacional de Doação de Órgãos e Tecidos, que destaca a importância do ato. Dr. Padilla salienta a necessidade de o tema ser permanentemente colocado em pauta. “Existe ainda um desconhecimento sobre a doação de órgãos, o que dificulta essa questão. Por isso, é importante disseminar cada vez mais informações para que as pessoas entendam o quão valoroso é esse gesto, que pode salvar tantas vidas, além de ser também uma maneira de manter vivo o ente querido, fazendo esse bem”, fala.

O especialista comenta que muitas pessoas argumentam que desconheciam o desejo do familiar de ser um doador. “Pode soar estranho dialogar sobre isso quando se está saudável, mas expressar essa vontade, com tranquilidade, é mais fácil a compreensão, do que a explicação acontecer no hospital, em um momento no qual a família está extremamente abalada”, pontua.

Transplante de fígado

O fígado é considerado o segundo maior órgão do corpo humano, sendo constituído por milhões de células, chamadas de hepatócitos, responsáveis por produzir substâncias importantes para o equilíbrio do organismo. Entre as principais funções do órgão, estão o armazenamento e liberação de glicose, metabolismo dos lipídeos e das proteínas, destruição das células sanguíneas desgastadas e bactérias, e emulsificação da gordura durante o processo de digestão através da secreção da bile.

Dr. Padilla explica que apesar de o fígado ter ótima capacidade de recuperação, algumas doenças podem provocar insuficiência hepática, sendo necessário o transplante. “A cirrose hepática, por exemplo, é caracterizada pelo dano irreversível das células hepáticas e ocorre quando a anatomia normal do fígado é substituída por tecido de cicatrização, o que deteriora a função do órgão”, fala o especialista.

Após o transplante, os pacientes passam de um a dois dias em uma unidade de terapia intensiva, se não houver qualquer complicação clínica ou cirúrgica pós-operatória. O tempo de internação hospitalar médio pós-transplante varia de uma a duas semanas.

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