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Obesidade infantil impacta na saúde mental e exige olhar atento das famílias

Psicóloga da Santa Casa de São José dos Campos alerta que a obesidade infantil vai além  do excesso de peso, afetando bem-estar emocional das crianças

O impacto emocional e psicológico da obesidade infantil pode ser tão prejudicial quanto os riscos físicos, como diabetes, hipertensão ou problemas ortopédicos. Nos últimos anos, a problemática tem se tornado cada vez mais presente. Segundo dados recentes do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN), em 2025, 6,84% das crianças brasileiras de 0 a 5 anos apresentaram peso elevado para a idade. Já entre as crianças de 5 a 10 anos, o percentual sobe para 13,55%, o que significa que mais de 228 mil crianças nessa faixa etária estão acima do peso ideal.
 

No mês de junho, o Dia da Conscientização contra a Obesidade Infantil, celebrado no dia 3, reforça a importância da prevenção e do tratamento adequado físico, mental e nutricional.
 

“Crianças com obesidade frequentemente enfrentam estigmas, preconceito e episódios de bullying, especialmente no ambiente escolar, o que pode gerar baixa autoestima, ansiedade, isolamento social e, em casos mais graves, até depressão”, explica a Carmela Silvana da Silveira, psicóloga da Santa Casa de São José dos Campos.
 

Segundo ela, alguns sinais devem acender o alerta nos pais, como mudanças bruscas no comportamento alimentar, quando, por exemplo, a criança come em excesso ou, ao contrário, deixa de se alimentar por vergonha; isolamento social, tristeza recorrente, irritabilidade sem motivo aparente, dificuldades escolares e alterações no sono. “Quando uma criança começa a evitar sair com amigos, prefere brincar sozinha ou demonstra insatisfação com sua aparência, pode estar expressando sofrimento emocional relacionado ao peso”, reforça a psicóloga.
 

Além dos aspectos emocionais, há também a preocupação com o desenvolvimento de transtornos alimentares. “A obesidade pode se associar à compulsão alimentar, mas também, paradoxalmente, à anorexia ou bulimia, quando a criança ou adolescente passa a ter uma preocupação excessiva com o peso e recorre a dietas extremas ou comportamentos compensatórios, como vômitos induzidos”, esclarece.
 

Por isso, o tratamento da obesidade infantil deve ser sempre multidisciplinar, envolvendo profissionais da pediatria, nutrição e, essencialmente, da psicologia. Carmela destaca a importância da educação emocional como ferramenta preventiva: “Ensinar a criança a reconhecer e nomear suas emoções é fundamental. Técnicas como a ‘roda das emoções’ ou a ‘caixa da calma’ ajudam a expressar sentimentos de maneira saudável e fortalecem a autorregulação emocional”.
 

Ela também orienta que os pais evitem usar a alimentação como recompensa emocional. “Não devemos transmitir a ideia de que comida é prêmio ou consolo. É preciso ajudar a criança a lidar com as emoções sem recorrer à comida como conforto”, pontua.
 

Sobre a Santa Casa de São José dos Campos
 

Com 125 anos de história, a Santa Casa de São José dos Campos é um complexo hospitalar de referência na região metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte, que alia inovação e tradição no cuidado à saúde. Primeira Santa Casa do Brasil a obter certificado ONA (Organização Nacional de Acreditação), a instituição recentemente conquistou a certificação por distinção tripla pelo IQG (Instituto Qualisa de Gestão) nas áreas de Enfermagem, Gestão para Integridade e Serviços de Terapia Intensiva, além da recertificação ONA nível 3.

 

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