Fevereiro Laranja: Conscientizar sobre leucemia aumenta as chances de cura

Especialista da Santa Casa de São José dos Campos alerta para sintomas e detecção precoce

A campanha Fevereiro Laranja tem como objetivo conscientizar a sociedade sobre a leucemia, doença maligna dos glóbulos brancos e que tem como principal característica o acúmulo de células doentes na medula óssea, que substituem as células sanguíneas normais. Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) apontam que o problema ocupa a nona posição nos tipos de câncer mais comuns em homens e a 11ª em mulheres.
Existem diversos tipos de leucemia e, entre os sintomas, estão: palidez, sonolência, fadiga, palpitação, sangramentos na gengiva e nariz, manchas roxas na pele ou pontos vermelhos, surgimento de nódulos (“ínguas”) nas axilas, virilhas ou pescoço. Diante da suspeita de um quadro de leucemia, é necessário realizar exames de sangue que devem ser referenciados para um hematologista, para avaliação médica específica.

O diagnóstico precoce da leucemia aumenta as chances de cura, alerta o hematologista da Santa Casa de São José dos Campos, Evandro Secchi Rosa. “É preciso estar atento aos sinais e também é muito importante a realização precoce de exames para que o diagnóstico se dê o mais rápido possível. O resultado do tratamento, em geral, é mais satisfatório se instituído antes que ocorram complicações, como infecções graves”, ressalta.

O médico explica que, na maior parte das vezes, os pacientes que desenvolvem leucemia não apresentam nenhum fator de risco conhecido que possa ser modificado. Sendo assim, a maioria dos casos de leucemia não podem ser evitados. No entanto, o especialista pontua que o tabagismo se correlaciona com aumento do risco, por exemplo, de Leucemia Mielóide Aguda. “Esse é um fator de risco modificável, relacionado a diversos outros tipos de câncer, como pulmão, boca e bexiga e outras doenças graves, como infarto do miocárdio e AVC (Acidente Vascular Cerebral)”, lista.

Tratamento

Nas leucemias agudas, o processo de tratamento envolve quimioterapia (combinações de quimioterápicos), controle das complicações infecciosas e hemorrágicas e prevenção ou combate da doença no Sistema Nervoso Central (cérebro e medula espinhal). “Para alguns casos, é indicado o transplante de medula óssea. Sempre investigamos a compatibilidade entre membros da família de primeiro grau. Caso não haja nenhum familiar compatível, é preciso buscar um doador nos bancos de medula óssea”, fala Dr. Evandro. “A escolha do tratamento dependerá de aspectos clínicos do paciente, como idade, presença de outras comorbidades, capacidade de tolerar quimioterapia e do tipo da doença”, conclui.

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