Doença renal: como conviver bem com ela?

Vivendo bem com a doença renal. Este é o tema do Dia Mundial do Rim em 2021, que será celebrado nesta quinta-feira (11). O objetivo da campanha é orientar e apoiar os pacientes com doença renal – incluindo aqueles que dependem de hemodiálise, e os transplantados renais – para lidarem com a questão na vida cotidiana e terem qualidade de vida.

Os rins ficam na região posterior do abdômen, um à direita e outro à esquerda. A principal função deles, conforme explica o médico nefrologista da Santa Casa de São José dos Campos, Dr. João Chang, é filtrar o sangue para controlar a quantidade de água e de sal no corpo, eliminar toxinas, ajudar a controlar a hipertensão arterial e produzir hormônios que impedem a anemia e a descalcificação óssea, além de eliminar medicamentos e outras substâncias ingeridas.

Para quem sofre de doença renal crônica, principalmente quem faz hemodiálise, o especialista salienta que a adoção de uma alimentação saudável melhora os resultados do tratamento e contribui para a boa saúde de forma geral. “O sal está restrito nas receitas, mas pode ser substituído por outros temperos que ajudam a dar mais sabor aos pratos, como manjericão, salsa e cebolinha”.

A prática de atividades físicas de menor impacto, como caminhada e ioga, também é importante. “Busque orientação médica e de um profissional da área esportiva para a indicação da melhor atividade”, ressalta o médico.

Prevenção

A doença renal é silenciosa, não apresenta sintomas maiores. Os principais fatores de risco são a hipertensão arterial, o diabetes e o histórico familiar de doenças renais. “Obesidade, fumo e uso de medicações tóxicas também podem afetar a saúde dos rins”, alerta Dr. Chang.

Para cuidar bem deste órgão tão importante, a diminuição de sódio na alimentação é um ponto a ser aderido. O adequado é em torno de 2 gramas de sal/dia. “O sal tem um efeito de reter mais água, fazendo com que os rins trabalhem com uma pressão mais alta, levando a uma doença renal ou uma doença renal crônica”, fala o nefrologista.

A hidratação é outro fator indispensável. “É preciso tomar uma quantidade de líquido aumentado para filtrar mais a urina”, pontua o médico. “No mais, cuidar da saúde de todo o organismo ajuda a proteger também a saúde dos rins. É importante praticar exercícios físicos, controlar o colesterol, a glicose, o peso e a pressão arterial, não usar medicamentos sem indicação médica, realizar exames preventivos e consultar o médico com regularidade”, conclui.

Transplante renal

Referência na região do Vale do Paraíba em transplante de fígado, a Santa Casa de São José dos Campos ampliou o serviço nesse tipo de procedimento, com as consultas para transplante de rim, desde dezembro.

Os pacientes vêm encaminhados de outros serviços, através de indicação médica ou pela Cross (Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde). Na primeira consulta, o paciente é acolhido pela equipe e o médico conhece toda a história clínica, verifica os exames já realizados e solicita outros complementares para estudo do caso e avaliação mais criteriosa. O paciente é acompanhado por equipe multidisciplinar, enquanto aguarda a oportunidade do transplante, que também será realizado na Santa Casa.

Levantamento divulgado no último dia 5 pela ABTO (Associação Brasileira de Transplante de Órgãos), mostrou que a lista de espera para transplante renal cresceu 5,8%.

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