Santa Casa de São José dos Campos reforça importância do ato, foco de campanha em setembro; hospital é referência em transplante de fígado no Vale do Paraíba e pioneiro em procedimento renal
O Brasil é referência em transplante de órgãos e possui o maior programa público do procedimento no mundo – cerca de 90% das cirurgias são feitas no Sistema Único de Saúde (SUS). Esse fato só é possível graças à doação de órgãos, que é essencial nesse processo. No entanto, de cada 14 pessoas que manifestam interesse em doar, apenas quatro acabam, de fato, efetuando a doação. O principal motivo é a resistência das famílias.
Neste mês, a campanha Setembro Verde lembra a importância da doação de órgãos e tecidos. A Santa Casa de São José dos Campos, referência em transplante de fígado no Vale do Paraíba e primeiro hospital credenciado na região a oferecer transplante renal, reforça a mensagem.
Segundo o Ministério da Saúde, em 2024, 45% das solicitações de doação de órgãos foram rejeitadas por parentes dos doadores, número elevado se comparado, por exemplo, às negativas de familiares na Espanha, que ficam entre 8% e 10%. No ano passado, o Brasil bateu recorde histórico de transplantes realizados no SUS, com mais de 30 mil procedimentos. Mas a fila de espera continua desafiadora: 78 mil pessoas.
Diante desse cenário, o coordenador do setor de transplantes da Santa Casa de São José dos Campos, Dr. Jorge Padilla, destaca que o Setembro Verde é fundamental para disseminar informações pouco conhecidas pela população. “Mas a conscientização não deve se limitar ao mês da campanha. É necessário estar presente durante todo o ano”, reforça o especialista.
Entendendo a morte encefálica
Um dos fatores que mais gera dúvidas e recusas é a falta de conhecimento sobre a irreversibilidade da morte encefálica, caracterizada pela perda completa e definitiva das funções cerebrais. O diagnóstico é realizado por médicos capacitados, com critérios rigorosos e padronizados.
“Nesses casos, cabe à família decidir sobre a doação. Por isso é tão importante que o tema seja discutido em vida. Muitas famílias relatam desconhecer o desejo do ente querido, e quando a decisão precisa ser tomada no hospital, em um momento de dor, o processo se torna ainda mais difícil”, explica Dr. Padilla.
Além da doação após a morte encefálica, existe também a doação em vida, em casos de órgãos duplos (como o rim), parte do fígado, pulmão ou tecidos como a medula óssea. Nesses casos, o doador deve ser maior de 18 anos, estar em boas condições de saúde e passar por avaliação médica criteriosa para garantir sua segurança.
Vidas transformadas
Em fevereiro deste ano, a Santa Casa comemorou a marca de 500 transplantes de fígado realizados. Em evento realizado na Faculdade Humanitas, médicos, pacientes, autoridades e familiares vivenciaram um momento de emoção, gratidão e reconhecimento.
O provedor da instituição, Dr. Ivã Molina, destacou a importância do feito. “Este é um marco para nossa instituição e para toda a comunidade. Foram anos de dedicação, treinamento e superação para consolidar a Santa Casa como referência em transplantes de fígado no Vale do Paraíba”, afirmou.
Com uma taxa de sobrevida de 91% em 2024, bem acima da média nacional de 75% da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos, a Santa Casa se posiciona entre os principais centros de transplante do país.
A ocasião também contou com homenagens a pacientes, como Lino Francisco Faccina, o primeiro transplantado da instituição, e Antônio Catigero da Silva, de 63 anos, o 500º paciente transplantado. Outro momento marcante foi o gesto de Giovanna Bastos Rodrigues, que doou parte de seu fígado para salvar a vida da mãe.
Sobre a Santa Casa de São José dos Campos
Com 126 anos de história, a Santa Casa de São José dos Campos é um complexo hospitalar de referência na Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte, que alia inovação e tradição no cuidado à saúde. Primeira Santa Casa do Brasil a obter certificado ONA (Organização Nacional de Acreditação), a instituição recentemente conquistou a certificação por distinção tripla pelo IQG (Instituto Qualisa de Gestão) nas áreas de Enfermagem, Gestão para Integridade e Serviços de Terapia Intensiva, além da recertificação ONA nível 3.
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