Reforçando a campanha Novembro Roxo,Santa Casa de São José dos Campos celebra história de superação e destaca medidas de prevenção da prematuridade
A campanha Novembro Roxo marca a conscientização sobre a prematuridade e à valorização da vida dos bebês que nascem antes do período adequado. De acordo com dados do Ministério da Saúde, em 2023, quase 12% dos nascimentos no Brasil ocorreram antes das 37 semanas de gestação, totalizando cerca de 300 mil bebês prematuros. O país está acima da média global, de 10%, e figura entre os dez com maior número de nascimentos prematuros por ano.
Apenas no estado de São Paulo, informações preliminares de 2025 da Secretaria de Saúde apontam que, dos 354.326 nascimentos registrados, 42.849 foram prematuros, o que representa mais de 12% do total. Além do impacto social e emocional, a prematuridade também gera alto custo econômico. Segundo levantamento da Planisa, o SUS destinou cerca de R$ 13,5 bilhões em 2024 para internações de recém-nascidos prematuros em UTIs neonatais, considerando uma média de 14 dias de internação e custo diário de R$ 2.652 por bebê.
Entre esses bebês está Oliver Vinícius, que veio ao mundo com 31 semanas, após uma gestação marcada por complicações. Sua mãe, Fernanda, descobriu às 24 semanas, durante acompanhamento médico de rotina, através do exame morfológico, que o filho apresentava uma má formação na alça do intestino. “Foi um grande susto para mim e para meu esposo. O desespero e o medo tomaram conta dos nossos dias”, conta.
Com o passar das semanas, Fernanda começou a sentir fortes dores e perda de apetite. Ao chegar às 30 semanas e 3 dias, procurou atendimento de emergência na Santa Casa de São José dos Campos, onde foi internada. Os exames indicaram risco para mãe e bebê, e uma cesariana de emergência foi marcada para quando completasse 31 semanas.
Oliver nasceu no dia 19 de junho de 2025, pesando 1,8 kg. Logo após o parto, precisou ser entubado e passou por uma cirurgia para retirada de um cisto mesentérico no intestino. Dias depois, uma nova intervenção foi necessária devido à necrose de parte do órgão. “Foram momentos de muito medo e incerteza, mas ele venceu cada obstáculo”, relembra a mãe. Após enfrentar hemorragia pulmonar e dois quadros de sepse, o pequeno Oliver recebeu alta. Hoje, com 1 ano e 4 meses, segue em acompanhamento médico e realiza fisioterapia e tratamento gastroenterológico. “Ele faz acompanhamento com o gastroenterologista e está se desenvolvendo muito bem, ele é um verdadeiro milagre”, afirma a mãe.
Casos como o de Oliver ilustram a importância do acompanhamento médico e dos cuidados com o nascimento prematuro. O pediatra e coordenador da UTI Neonatal da Santa Casa de São José dos Campos, Dr. Lucas Fadel, explica que quanto menor a idade gestacional, maior é a imaturidade dos órgãos e, consequentemente, o risco de complicações respiratórias, neurológicas e de desenvolvimento.
“Os recém-nascidos prematuros podem ser classificados em três grupos: moderados (nascidos entre 32 e 36 semanas), muito prematuros (entre 28 e 31 semanas) e extremamente prematuros (antes das 28 semanas). A prematuridade pode ser influenciada por fatores como hipertensão e infecções, e também por condições sociais, como acesso inadequado ao pré-natal ou gestações na adolescência”, fala o médico.
Segundo o especialista, medidas simples podem reduzir significativamente o risco de parto prematuro. “O pré-natal precoce, completo e de qualidade, o planejamento familiar, a detecção e o tratamento de infecções e o controle da hipertensão na gestação são fundamentais”, ressalta. “Além disso, evitar cesarianas eletivas antes das 39 semanas e acompanhar gestações de risco com maior vigilância médica contribuem para prolongar a gestação sempre que possível”, conclui.
Crédito da foto: Divulgação/Freepik
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