Chás e medicamentos diuréticos podem ser fatores de risco aos rins

Nefrologista da Santa Casa de São José dos Campos explica cuidados; março tem data dedicada à saúde renal

O consumo de chás diuréticos e medicamentos para emagrecimento teve discussão intensificada nos últimos dias, após a morte da cantora de forró, Paulinha Abelha. Médicos que cuidaram da artista durante a internação suspeitam que a insuficiência renal que provocou o óbito tenha sido causada pelo excesso desses produtos.

Em 11 de março, celebra-se o Dia Mundial do Rim e o nefrologista da Santa Casa de São José dos Campos, Dr. João Chang, alerta para os cuidados com o órgão, cuja principal função é filtrar o sangue, removendo o excesso de água, sal e resíduos através da urina.

“Cuidado na hora de utilizar algum medicamento. Remédios só com a indicação do médico”, fala Chang. “No caso de chás tidos como emagrecedores, eles são diuréticos, desidratam e fazem a pessoa perder potássio pela urina, o que pode causar um dano renal agudo, levando à insuficiência dos rins. Por isso, quem deseja emagrecer, o mais indicado é buscar orientação médica, manter uma alimentação saudável e praticar atividade física, tudo sempre com acompanhamento de profissionais da área”, salienta.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) alertou que qualquer produto com a promessa de emagrecimento só pode ser comercializado no Brasil com autorização do órgão e esse comércio só pode ocorrer em farmácias ou drogarias, já que substâncias com propriedades terapêuticas são consideradas medicamentos. Além disso, a Anvisa divulgou uma lista com 140 cápsulas e chás emagrecedores que estão proibidos no país.

O nefrologista lista outros cuidados importantes para manter a saúde dos rins. “Diminua o consumo de sal nos alimentos – o recomendado é de cinco a seis gramas por dia; beba bastante água, não fume e mantenha um peso adequado, praticando exercícios e se alimentando de forma saudável.”

Insuficiência renal

A insuficiência renal, que agravou o estado de saúde da cantora, pode ocorrer também em razão da inflamação crônica dos rins, como consequência da diabetes e da hipertensão arterial (pressão alta). Cálculos renais (as chamadas pedras nos rins), infecções urinárias de repetição e doenças menos frequentes, como a doença policística dos rins, também podem ocasionar o problema.

Quando os rins já não funcionam adequadamente, é preciso recorrer à hemodiálise. “Se o paciente não conseguir um transplante renal, possivelmente terá que fazer tratamento para o resto da vida”, diz o médico.

Referência na região do Vale do Paraíba em transplante de fígado, a Santa Casa de São José dos Campos ampliou o serviço, passando a realizar também o transplante de rim intervivo. O primeiro procedimento foi feito em 7 de outubro de 2021.

“O transplante renal está indicado para pacientes que apresentam doença renal crônica avançada e é feito após o médico nefrologista avaliar o paciente e considerar exames de sangue, de urina e de imagem”, explica Chang.

No caso de rim de doador vivo, são feitos vários exames do doador para se certificar que apresenta rins com bom funcionamento, não possui nenhuma doença que possa ser transmitida ao receptor e que o seu risco de realizar a cirurgia para retirar e doar o rim seja reduzido.

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