Urologista da Santa Casa de São José dos Campos orienta sobre sinais de alerta e formas de prevenção
Responsáveis por filtrar o sangue, eliminar substâncias tóxicas por meio da urina e equilibrar o volume de água e a concentração de sais no corpo, os rins são órgãos vitais para o funcionamento do organismo. Quando há comprometimento dessas estruturas, todo o sistema pode ser afetado.
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a incidência estimada da doença no Brasil varia entre 7 e 10 casos a cada 100 mil habitantes. Segundo o Ministério da Saúde, esse tipo de câncer representa cerca de 5% de todos os casos em homens e 3% em mulheres. A incidência tem crescido cerca de 2% ao ano, sendo duas vezes mais comum no sexo masculino e afetando principalmente pessoas entre 55 e 75 anos.
O Dia Mundial do Câncer de Rim, lembrado em 18 de junho, reforça a importância da conscientização sobre uma doença que costuma ser silenciosa em seus estágios iniciais. O câncer de rim ocorre quando há um crescimento descontrolado de células no tecido renal, formando tumores que podem se espalhar para outras partes do corpo se não forem detectados a tempo.
“Nos estágios iniciais, a doença raramente apresenta sintomas, o que dificulta o diagnóstico precoce. Com a progressão do tumor, podem surgir sinais como presença de sangue na urina, dor lombar persistente e sem causa aparente, nódulo abdominal palpável, perda de peso inexplicada, febre prolongada e fadiga. Como esses sintomas também estão relacionados a outras condições, é essencial buscar avaliação médica especializada”, explica o urologista Dr. Mario Bavaresco, da Santa Casa de São José dos Campos.
Diversos fatores de risco estão associados ao câncer renal, como tabagismo, obesidade, hipertensão e histórico familiar da doença. Pacientes com doença renal crônica também apresentam maior suscetibilidade.
“Manter hábitos saudáveis, como evitar o cigarro, controlar o peso e a pressão arterial, pode ajudar a reduzir o risco de desenvolver o câncer de rim. A prevenção está nas escolhas diárias, que impactam não apenas os rins, mas a saúde como um todo”, explica o especialista.
O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de imagem, como ultrassonografia, tomografia computadorizada ou ressonância magnética. Nessa etapa, o papel do urologista é fundamental: o especialista investiga alterações no trato urinário e sistema renal, solicita os exames indicados, interpreta os resultados e define a melhor conduta terapêutica.
“O câncer de rim pode ser silencioso e, por isso, é importante não ignorar sintomas persistentes ou alterações urinárias. Quanto antes a doença for identificada, maiores são as chances de sucesso no tratamento”, afirma o médico.
O tratamento pode incluir cirurgia para retirada do tumor ou do rim inteiro, dependendo do caso, terapias-alvo e imunoterapia, conforme o estágio e o tipo do tumor. “Nos casos iniciais, a cirurgia costuma oferecer bons resultados. Já em situações mais avançadas, contamos com terapias modernas que ajudam a controlar a doença e melhorar a qualidade de vida do paciente”, finaliza o médico.
Crédito da foto: Divulgação/Freepik
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