Transplante: Mais de 90 pessoas aguardam por órgão na Santa Casa de São José dos Campos

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No mês em que é celebrado Dia Nacional da Doação de Órgãos, hospital reforça conscientização da questão

O mês de setembro é marcado pelo Dia Nacional da Doação de Órgãos (27/9) e a Santa Casa de São José dos Campos – referência na região do Vale do Paraíba em transplante de fígado e também atuante nos procedimentos renais e de medula óssea autólogo (quando são utilizadas células tronco do próprio paciente), reforça a importância da conscientização do ato.

Atualmente, mais de 90 pacientes da Santa Casa de São José dos Campos aguardam por um órgão – 46 estão à espera de um fígado e 45 esperando por um rim.

O hospital realiza transplantes intervivos – quando um familiar faz a doação a outro. Isso ocorre nos casos de órgãos duplo como rim e pulmão, entretanto também é possível realizar transplante fígado intervivos. Para isso, é necessário que o doador seja maior de 18 anos, tenha condições adequadas de saúde e seja avaliado por um médico para realização de exames. “Este tipo de doação só acontece se não representar nenhum problema de saúde para a pessoa que doa”, pontua o coordenador do setor de transplantes da Santa Casa de São José dos Campos, Jorge Padilla.

Vale ressaltar que desde 2009, a Santa Casa de São José dos Campos realizou cerca de 450 transplantes de fígado, sendo o único hospital referência para esse tipo de cirurgia na região do Vale do Paraíba. Além disso, a unidade também realiza transplante hepático de doador vivo considerado um procedimento mais complexo para casos selecionados.

Já a doação de órgãos únicos no corpo humano somente é possível quando uma pessoa tem morte encefálica – perda completa e irreversível das funções encefálicas (cerebrais), definida pela cessação das funções corticais e de tronco cerebral. A constatação é feita por médicos com capacitação específica, utilizando critérios precisos e padronizados. Quando ocorre esse diagnóstico, cabe à família decidir sobre a doação dos órgãos. Cada doador pode salvar oito vidas ou mais.

O ato de doar já deu a muitas pessoas uma nova oportunidade de vida. Neste ano, a Santa Casa realizou 19 transplantes de fígado, 14 de rim, além de quatro de medula óssea autólogo (quando as células precursoras da medula óssea provêm do próprio indivíduo transplantado – receptor).

No estado de São Paulo, a Secretaria Estadual da Saúde registrou, por meio da sua Central de Transplantes, aumento de mais de 10% no número de doadores de órgãos no período de janeiro a 30 de agosto, em comparação com o mesmo período do ano passado. Foram 696 doadores em comparação com 631 em 2022. Ainda de acordo com a Pasta, houve 28 novos doadores na semana entre 20 e 26 de agosto, crescimento de 86% em relação aos 15 doadores registrados na mesma semana de 2022.

O provedor da Santa Casa, Ivã Molina ressalta a importância de se disseminar, cada vez mais, sobre o quanto a doação de órgãos é um gesto valioso. “Pode parecer estranho dialogar com os familiares sobre o desejo ser um doador, caso algo ocorra, mas expressar essa vontade, em vida, torna mais fácil a compreensão, do que a explicação acontecer no hospital, em um momento no qual a família está extremamente abalada”, fala o provedor. “Também é importante reforçar, constantemente, a prevenção de doenças que tenham como única alternativa de tratamento o transplante”, conclui.

Assessoria de Imprensa da Santa Casa de São José dos Campos

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