Santa Casa de São José dos Campos realiza o primeiro transplante autólogo de medula óssea

hematologistas e paciente josé natal

Já referência em procedimentos hepáticos, hospital passa a atuar nesse tipo de tratamento, após autorização do Ministério da Saúde

A Santa Casa de São José dos Campos realizou seu primeiro transplante autólogo de células-tronco hematopoéticas, também chamado transplante autólogo de medula óssea, após autorização do Ministério da Saúde para passar a realizar esse tipo de procedimento. O hospital já é referência no Vale do Paraíba em transplante de fígado e também atua na área renal.

O transplante de medula óssea é indicado a pacientes com leucemias, linfomas, mieloma múltiplo, aplasia de medula e imunodeficiências e, no tipo autólogo, as células precursoras da medula óssea provêm do próprio indivíduo transplantado (receptor).

Os primeiros pacientes da Santa Casa de São José dos Campos tratados com o transplante autólogo apresentavam diagnóstico de mieloma múltiplo – câncer que atinge as células plasmócitos da medula óssea responsáveis pela produção de anticorpos que combatem vírus e bactérias. Os procedimentos foram feitos pelo SUS e o plano Santa Casa Saúde, sob coordenação dos médicos hematologistas Evandro Secchi e Fernando Callera. Os pacientes já receberam alta, em ótimas condições clínicas.

José Natal Lopes, de 70 anos, foi o primeiro a deixar o hospital. Após a liberação médica para o transplante, o processo durou 30 dias. “Eu não sabia da possibilidade desse tratamento e fiquei muito feliz, pois sabia da melhora da qualidade de vida. Agora, meus planos daqui para frente são viver melhor, com menos dores e mais esperança de vida longa e saudável,” declara Lopes.

“O transplante autólogo de medula óssea exige a utilização de quimioterapia em altas doses, que afeta drasticamente as defesas do paciente. Para contornar esse problema, as células-tronco do próprio paciente são retiradas, mantidas vivas em laboratório específico e devolvidas após o término da quimioterapia. Dessa forma, as defesas do paciente serão recuperadas em curto período”, explica o hematologista da Santa Casa de São José dos Campos, Fernando Callera. “Sabemos que as altas doses de quimioterapia proporcionam aumento das taxas de cura dos pacientes com linfomas e prolongamento importante do período sem doença naqueles com mieloma múltiplo. Portanto, sem o transplante autólogo, não poderíamos oferecer os melhores resultados no tratamento quimioterápico dos nossos pacientes”, completa.

O hematologista Evandro Secchi ressalta que a não realização do transplante autólogo nos pacientes atendidos acarretaria uma progressão rápida de doença e dependência contínua de quimioterapia. “A realização do transplante deixa esses pacientes com um bom tempo livre de tratamento e, para algumas situações, se traduz em uma possibilidade de cura. Para alguns casos, este procedimento pode ser uma das últimas linhas de tratamento”, pontua.

Após a alta, o paciente permanece em acompanhamento ambulatorial por, pelo menos, três meses.

Atualmente, seis pacientes da Santa Casa de São José dos Campos aguardam pelo transplante e são acompanhados por equipes médicas.

Assessoria de Imprensa Santa Casa de São José dos Campos

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